Estreou na noite de ontem na TV Bandeirantes o Custe o que Custar (CQC), que é um dos carros chefes da renovada grade de programação da emissora paulista e promete ser um dos grandes destaques da televisão brasileira em 2008.
Inspirado em um formato argentino, o programa tem no comando o experiente Marcelo Tas( ex-Globo ,ex-TV Cultura) e conta com uma trupe de repórteres que possuem um humor incontestável e um sarcasmo absurdo.
Já na estréia o CQC produziu algumas pérolas, como o presidente Lula usando os óculos símbolos do programa, uma hilariante entrevista com Gretchen e o Senador Eduardo Suplicy assumindo que já usou drogas. Mas a produção não é só humor, uma das matérias de ontem tratou do problema da água em São Paulo. De maneira bastante irreverente o repórter Rafinha Bastos defendeu os interesses da comunidade que sofre com o esgoto ,graças a uma estação de tratamento quebrada.
Em alguns momentos a atração lembrou o Pânico na TV, entretanto ele é mais bem elaborado e muito mais inteligente do que a produção da Rede TV! . E, além disso, o CQC escapa ileso do grande mau que aflige e diminui a qualidade do “Pânico”, o merchandising. Em mais de uma hora de duração o telespectador pôde acompanhar um show limpo que só foi interrompido para as naturais propagandas comerciais.
Sem sombra de dúvida o CQC irá se firmar como um dos principais programas da nossa televisão. Em tempos de mesmice e falta de criatividade , ser original faz toda a diferença. Então custe o que custar (perdoem o trocadilho) não deixem de prestigiar essa grande novidade .