segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um símbolo se vai

Talvez eu esteja enganado, mas acho que a primeira vez que tive uma referência sobre de Michael Jackson foi assistindo ao desenho animado dos Jacksons Five, na TV Manchete no início dos anos 90, quando eu era uma criança. A medida qem que o tempo passou consegui assimilar a grandiosidade da figura de Michael. Lembro que quando ele veio ao Brasil gravar um clip, todos os telejornais só falavam daquilo e ali percebi que le era o cara mais fomoso do mundo.

Na verdade ele era muito mais do que o cara mais famoso do mundo, era um artista digno de ser chamado de símbolo. Revolucionou a música misturando funk, pop, soul e rock, criou uma marca registrada na dança e definiu a linguagem do vídeo clip atual. Michel transformou o mundo da música em verdadeiro espetáculo e dessa manmeira influenciou gerações.Óbvio que o cantor também cometeu erros enão foram poucos, afinal ele era um humano.

Mesmo não sendo fã do cara admito que a morte dele é aquele tipo de coisa que você não acredita que realmente possa acontecer. Mas seu legado está aí e esse sim ficará para sempre.

Pode-se dizer que Michael era um dos últimos de uma época onde os artistas eram verdadeiros mitos.Restando agora apenas Madonna e os Stones. E não é exagero afirmar que nunca mais surgirá nada que se aproxime do que foi construído pelo rei do pop.

Deixo aqui as minhas homenagens a Michael Jackson. Primeiro mostrando o poder de sua música com o vídeo onde presidiários filipinos dançam o sucesso Thriller, e em seguida com o clássico dos Jacksons Five , I want you back.



quinta-feira, 25 de junho de 2009

Meu novo blog

Enquanto ninguém se interessa pelos meus serviços, eu mesmo vou criando trabalho. Começo agora a escrever um blog específico sobre uma das paixões de minha vida, o cinema. O novo espaço é o Cinema em Plano Geral.
Em linguagem cinematográfica, Plano Geral é uma espécie de enquadramaneto onde a câmera mostra todo o cenário aonde irá se passar a ação. E é exatamente com essa ideia que crio esse blog.Buscarei falar de cinema de forma ampla, tentando ao máximo possível não desprezar nada.Blockbusters americanos, cinema de arte e principalmente o cinema brasileiro vão estar presentes aqui.

Publicarei resenhas de filmes, tentarei instigar debates sobre a produção e também convesarei com quem faz o cinema acontecer. A partir de agora a câmera etá aberta e espero agradar.Acesem , comentem e ajudem a transformar o Cinema em Plano Geral em referência.

No entanto o blog não está totalmente pronto ainda, mas devagar vou deixando-o da maneira ideal. Espero que todos vocês colaborem com o trabalho deste aprendiz de crítico de cinema.

www.cinemaemplanogeral.blogspot.com

terça-feira, 23 de junho de 2009

Jornalistas ao Molho Supremo

Ingredientes

- 1 categoria historicamente desfavorecida
- 1 sindicato oportunista
- 1 diploma de nível superior
- 1 Suprema côrte despreparada
- 1 país injusto

Modo de preparo

Faça o sindicato oportunista pensar que seus profissionais têm os mesmos direitos da categoria desfavorecida.Trabalhe um longo período em cima dessa idéia.
Em seguida deixe o sindicato entrar com uma ação judicial contra a exigência do diploma de nível superior da categoria desfavorecida. Coloque esse processo de molho por vários anos, mexa muito, e passe-o por diferentes instâncias dando vitória sempre a categoria desfavorecida.
Depois para engrossar a mistura adicione uma Suprema Côrte despreparada. Ponha então uma pitada de relatoria ignorante.Com isso retire o diploma do preparado, deixe o sindicato se sobressair e finalmente estão prontos os Jornalistas ao Molho Supremo. Não esqueça que todos os ingredientes devem ser misturados em um país injusto.

O prato rende incontavéis porções, deve ser servido quente e acompanhado de água com açúcar, em função de seu sabor extremamente amargo.

Se eu sou igual a um cozinheiro, vou então transformar meus artigos em receitas e minhas idéias em refeições quentes e indigestas.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jornalista sem diploma é uma suprema palhaçada

Na noite de ontem o SupreMo Tribunal Federal, acabou com a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.A exigência existia desde o período da ditadura militar e para extingui-la os magistrados usaram o discurso do direito absoluto. De acordo com o Ministro Gilmar Mendes( presidente do Supremo e relator do caso)a informação e o direito de expressão pertencem a toda nação e por isso não podem estar nas mãos apenas de graduados. Dessa maneira, a partir de hoje qualquer pessoa poderá exercer a função.

Os ministros também afirmaram que o jornalismo não necessita de conhecimento técnico-científico, como a medicina e outras profissões.Será, senhores ministros? Ao que parece, excelências, vocês não entedem nada de comunicação social. Jornalista, não precisa apenas escrever ou falar bem, obrigatoriamente tem que enteder de sociologia, antropologia, filosofia e até mesmo de Direito, pois só assim podemos exercer o nosso papel de formadores de opinião.

A decisão judicial é um verdadeiro retrocesso, é uma palhaçada. Após quatro anos se qualificando, 8 distintos cavalheiros dizem que qualquer fulano está apto para exercer a sua especialidade.Se antes já estava dificil conseguir emprego, imagine agora.

Gostaria de deixar um pequeno recado aos ministros. Na minha visão o Direito também não precisa de conhecimento técnico-cientifico, basta ler a Constituição, ter noções de mais dois ou três códigos judiciais e ter o dom da "lábia", então cassem também o diploma para advogados e juízes.


P.S.: Nunca pensei que a extinção de uma medida do governo militar pudesse ser tão prejudicial.

P.S. 2: Tomo emprestado as palavras do Ministro Joaquim Barbosa:" Ministro Gilmar Mendes, o senhor está acabando com o judiciário desse país".

sábado, 6 de junho de 2009

Reflexões de um jornalista desempregado

O que é mais difícil, passar no vestibular ou conseguir terminar o curso? Nem uma coisa nem a outra. A maior dificuldade é arrumar um emprego após concluir o ensino superior. Sei que não se trata de nenhuma novidade, afirmar que diploma não é garantia de colocação no mercado de trabalho, mas sofrer isso na pele é muito complicado.

Como muitos amigos de formatura, hoje vivo a angústia de ser um desempregado. Depois de superar, com muitas dificuldades, quatro de faculdade, é muito duro não obter compensação por isso. Dessa forma surgem críticas e cobranças por todos os lados. Você deixa currículos pelas mais variadas empresas e nada, nem uma entrevista se quer. Aí aparecem as dúvidas. O que há de errado comigo? Será que fiz a coisa certa cursando jornalismo? Porque ninguém me chama?

Tudo bem, convenhamos que a área de Comunicação Social seja muito escassa aqui no Nordeste. Todavia, ao ligar o televisor ou ao folhear o jornal diário aparecem trabalhos de profissionais absolutamente despreparados, sem nenhum dom para o jornalismo. Vem então mais uma indagação: por que eles estão lá e eu estou aqui parado? Essa dá para responder, eles tiveram indicações para conseguir seus empregos (popularmente conhecidas como “peixadas”). Nós jornalistas desempregados, não possuímos esta que é talvez a característica fundamental na atual conjuntura, possuímos apenas o talento. Mas, de que vale o talento se não temos quem nos indique?

Sinceramente, meus amigos, é muito triste viver em uma sociedade tão injusta como a brasileira. Muitos falam que o grande problema do país é a falta de educação, eu tenho educação me falta emprego. E aí? Alguém pode responder? Não.

Por mais que possa parecer, isso não é uma carta de renúncia à profissão, apenas externei pensamentos sobre o momento em que vivo. Amo o jornalismo e é só por isso que vocês estão lendo este texto.

Meu nome é Jhonathan dos Santos Oliveira, tenho 22 anos, sou jornalista formado desde 17 de janeiro de 2009 e por hoje continuo desempregado.