Estreou na noite de ontem na TV Bandeirantes o Custe o que Custar (CQC), que é um dos carros chefes da renovada grade de programação da emissora paulista e promete ser um dos grandes destaques da televisão brasileira em 2008.
Inspirado em um formato argentino, o programa tem no comando o experiente Marcelo Tas( ex-Globo ,ex-TV Cultura) e conta com uma trupe de repórteres que possuem um humor incontestável e um sarcasmo absurdo.
Já na estréia o CQC produziu algumas pérolas, como o presidente Lula usando os óculos símbolos do programa, uma hilariante entrevista com Gretchen e o Senador Eduardo Suplicy assumindo que já usou drogas. Mas a produção não é só humor, uma das matérias de ontem tratou do problema da água em São Paulo. De maneira bastante irreverente o repórter Rafinha Bastos defendeu os interesses da comunidade que sofre com o esgoto ,graças a uma estação de tratamento quebrada.
Em alguns momentos a atração lembrou o Pânico na TV, entretanto ele é mais bem elaborado e muito mais inteligente do que a produção da Rede TV! . E, além disso, o CQC escapa ileso do grande mau que aflige e diminui a qualidade do “Pânico”, o merchandising. Em mais de uma hora de duração o telespectador pôde acompanhar um show limpo que só foi interrompido para as naturais propagandas comerciais.
Sem sombra de dúvida o CQC irá se firmar como um dos principais programas da nossa televisão. Em tempos de mesmice e falta de criatividade , ser original faz toda a diferença. Então custe o que custar (perdoem o trocadilho) não deixem de prestigiar essa grande novidade .
3 comentários:
O programa CQC vem para dar um novo fôlego a tv brasileira,visto que ela está recheada de programas que não vale a pena comentar,pelo menos é um estilo que me agradou pelo humor,e com certeza a melhor parte são as entrevistas,cheias de humor e sarcasmo e que deixam o entrevistado sem palavras.
Hoje, 24/3, assisti o CQC. O programa não está mal, o que cansa é o desespero do Varela em ser profundamente engraçado e se atrapalhando nas falas. O que eu não aprecio é a campanha política um bocado descarada. Lógico que os funcionários do zoo precisam de aumento, mas, a funcionária poderia ter dito que trabalha para o Governo e não vive de esmolas do governo,que, prefere dar trocados do que dar ensino e emprego, não é garotos engraçadissimos.
O CQC é diferente, o que já basta para agradar a quem vê televisão com o olhar de estudo e interesse.
O repórter inexperiente me chamou mais atenção. Ele não precisa dos exageros de Vesgo para fazer rir (deverá ser o grande expoente do programa).
Desejo vida longa ao CQC.
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