segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ano novo, velha disputa

Os políticos da Paraíba gostam tanto, mais tanto de se confrontarem que resolveram transformar o réveillon em disputa eleitoral. Aqui no Estado o dia conhecido como Confraternização Universal começará mesmo é com guerra maquiada de festa.

A origem do problema está na iniciativa do Governo do Estado de realizar uma festa na virada do ano em João Pessoa. Isso seria excelente caso a Prefeitura de capital também não tivesse uma comemoração preparada, diga-se de passagem que é um evento já tradicional e que cresce todos os anos.

O Prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, não ficou nem um pouco satisfeito com a invenção de Governador Maranhão. Disse que não foi procurado pelos auxiliares do
Executivo Estadual, que a festa era desnecessária, que o local desejado por Zé era inapropriado(final da Avenida Beira Rio)e que o evento era exclusivamente para criar tensão política. O Govenador levou para o lado de que seria uma outra opção de festejo para a população, e antes de oficilaizar a questão junto a Prefeitura anunciou a Banda Calypso como atração.Depois de muito "disse me disse" as duas partes sentaram e ficou decidido que o Réveillon de Zé Maranhão aconteceria na Praia de Cabo Branco nas proximidades do SESC, já o da Prefeitura coo de costume será no Busto de Tamandaré em Tambaú.


O interessante é que essa é a terceira passagem de Maranhão pelo Governo e ao que me consta ele nunca se preocupou com festas de réveillon. Então, por que isso agora ? Simples, como Ricardo Coutinho havia dito, ele está apenas buscando o enfrentamento, já que o Prefeito da capital é os eu grande adversário nas eleições do próximo ano. A estratégia do Governo Estadual é fazer uma festa maior que a Municipal e assim poder ser lembrado por aqueles eleitores que dão seu voto por qualquer coisa. Isso fica claro nas atrações musicais. Pois enquanto o munícipio trará o grupi cubano Buena Vista Social Club, o Estado vem com o fortíssimo apelo popular da Banda Calypso.

Se toda essa "papagaiada" proporcionada pelo Governo saísse do bolso do advogado José Maranhão eu não diria nada, mas quem vai bancar Joelma, voz de "taquara rachada", e os fogos de artifícios é o dinheiro público. E depois seu Zé diz que o Estado anda sem recursos, que teve que vender a "folha" para garantir o pagamento dos servidores.

Para encerrar gostaria de lembrar um fato de alguns anos atrás. Na virada de 2006 para 2007 a queima de fogos da Prefeitura foi sabotada, na ocasião populares brincavam dizendo que teri sido ordem do então Governador, Cássio Cunha Lima. Esse ano serão duas festas vizinhas, duas queimas de fogos, realizadas por dois "rivais", imaginem o que pode acontecer. O ano de 2010 promete.

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